- Tati Oliveira
- 29 de jan. de 2021
- 2 min de leitura
Você escolheu o que quer para a sua carreira. Excelente!
Ah, vai fazer um curso técnico? Ou uma graduação? Muito bem! Está no caminho.
Mas, e depois disso? É aí que entra o conceito lifelong learning.
Em tradução livre é: aprendizagem continuada. Esse conceito se diferencia dos modelos tradicionais de ensino, pois parte do princípio de que o seu aprendizado precisa ser permanente. Afinal, sempre tem algo novo para aprendermos.
Faz sentido para você? Não?!
Ok...vamos usar como exemplo um tema bem em alta que é a vacina para o COVID-19.
Não resta dúvidas que a vacina ficou pronta em tempo recorde. Mas, como será que chegamos a esse feito?
Para explicar vamos ver um exemplo de vacina do século XVIII e refletir sobre como os nossos cientistas trabalham atualmente.
De acordo com reportagem do Estadão de 24/07/2020: “VARÍOLA - A primeira vacina que se tem conhecimento no Ocidente foi criada em 1796, pelo médico inglês Edward Jenner. Seu método de combate à varíola, que hoje parece rudimentar, revolucionou a história da medicina. A técnica que possibilitou a imunização contra o vírus envolvia retirar o pus de uma ferida de alguém infectado com varíola bovina e inoculá-lo na pele de outra pessoa, na chamada de inoculação braço a braço.”
Veja como no próprio texto é mencionado que a técnica utilizada na época hoje parece rudimentar. Isso se deve ao fato de que muitos outros cientistas continuaram estudando e aperfeiçoando técnicas.
Olhe só o trecho de uma reportagem da Veja Saúde de 15/01/2021:
“... a urgência atual fez governos e entidades privadas não medirem esforços para custear o trabalho de cientistas.
‘Dessa forma, foi possível avançar rapidamente. Nunca se viu tantas empresas farmacêuticas envolvidas em uma vacina. Chegamos a ter mais de setenta interessadas’, relata a especialista.
Fora que a dedicação dos pesquisadores e o aporte financeiro ajudaram a tirar do anonimato tecnologias novas, mais rápidas e simples, como as vacinas de vetor viral (AstraZeneca, Janssen e Sputnik V) ou de RNA mensageiro (Pfizer e Moderna). Elas são desconhecidas do público, mas não chegaram ontem.”
Te pergunto: como se descobrem novas tecnologias? Como se aperfeiçoam os processos de trabalho?
Tudo isso se deve à alguém que decidiu continuar estudando. Nunca é tarde para decidirmos aprender uma coisa nova.
E existe uma infinidade de fontes de aprendizado: pode ser o curso técnico, uma graduação, uma pós graduação, um mestrado, doutorado, um curso livre, um curso de extensão, um vídeo no Youtube, um artigo, um livro, um podcast...
Algumas referências no mercado já consideram que: uma pessoa que adota o lifelong learning é diferenciada e tem mais chances de se destacar entre os demais.
O que você gostaria de aprender: Um novo idioma? Falar em público? Fazer apresentações? Ou quem sabe aprender sobre terapias alternativas?
Não importa! Pense na possibilidade de adotar o conceito lifelong learning para a sua vida e você verá que sempre existe algo novo para aprender.
